Tarcísio anuncia comitê de emergência para o combate à dengue em SP
Foto: Marcelo S. Camargo/Governo de S. Paulo

Tarcísio anuncia comitê de emergência para o combate à dengue em SP

Governador de São Paulo anunciou a criação de um centro de operações de emergências para conter a proliferação do Aedes aegypt

O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), anunciou, na manhã desta quinta-feira (23/1), a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypt. A medida é uma resposta ao aumento do número de casos de dengue, registrado, principalmente, na região noroeste do estado.

O COE já havia sido criado no dia 6 de fevereiro, em um decreto do vice-governador, Felício Ramuth (PSD).

O comitê aprovou a antecipação de recursos provenientes do programa de Incentivo à Gestão Municipal para os municípios do estado, com a destinação de R$ 228 milhões do tesouro estadual às prefeituras para o enfrentamento à doença.

Além da criação do COE, o governo do estado anunciou a criação de um posto (imagem abaixo) para esclarecer dúvidas da população sobre a doença dentro do Palácio dos Bandeirantes.

Aumento no número de casos

Desde o início do ano, seis pessoas morreram de dengue no estado de São Paulo. Os dados do painel da dengue da Secretaria de Estado da Saúde também indicam que o estado já registrou 63.383 casos prováveis da doença (22.604 confirmados) nas primeiras quatro semanas epidemiológicas de 2025.

O número de casos representa um aumento de 23% em relação ao ano anterior. No mesmo período de 2024, foram 48.255 casos prováveis. Atualmente, 31 municípios do estado estão com situação de emergência ativa no estado.

Variações

Neste momento, a principal preocupação do governo do estado é com a propagação do sorotipo DENV3, tipo 3 da doença que tem se espalhado por outros estados do país.

Desde dezembro de 2024, esse sorotipo tem apresentado um crescimento acima de outros sorotipos predominantes, o 1 e o 2.

Como a maior parte da população nunca foi exposta ao tipo 3, o Ministério da Saúde aponta para o risco de as pessoas serem mais suscetíveis aos sintomas causados por essa variação, que tem maior potencial de causar formas graves da doença.

Com Informações: Metrópoles

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