Com o decreto, prefeituras pode convocar voluntários e campanhas de arrecadação de recursos para apoiar as vítimas com a coordenação da Defesa Civil da cidade.

Itaquaquecetuba e Poá decretou situação de emergência, nesta segunda-feira (3), por causa das fortes chuvas que vêm sendo registradas nos últimos dias. As medidas têm validade de 180 dias.

“São mais de 100 pessoas já desabrigadas, que perderam as suas casas, e estão hoje dentro dos nossos abrigos municipais que nós montamos. São mais de 1,2 mil famílias desalojadas, e estamos chegando ao número de 2,5 mil residências afetadas pelas enchentes”, disse o prefeito Eduardo Boigues (PL) de Itaquaquecetuba, nas redes sociais.

O decreto autoriza a convocação de voluntários e campanhas de arrecadação de recursos para apoiar as vítimas com a coordenação da Defesa Civil da cidade. Também fica autorizado o acesso à propriedades particulares, a realização de desapropriações, quando necessário, principalmente em áreas de risco.

O decreto ainda suspende a obrigatoriedade de licitação para a compra de bens e serviços essenciais para o enfrentamento da emergência com o objetivo de acelerar a chegada de insumos.

A Prefeitura pede a ajuda da população e está arrecadando água, alimentos, colchões, materiais de limpeza e higiene, além de galochas e jardineiras de borracha para que os moradores e equipes de resgate possam circular com segurança.

As doações podem ser entregues na Secretaria de Serviços Urbanos, que fica na rua Ali Hamoud, 90, no Jardim Alpes de Itaquá.

A Prefeitura de Poá também busca por doações que podem ser entregues no Fundo Social, que fica na rua Alberto Rossi, 130, no Centro.

Abrigos

Itaquaquecetuba tem quatro pontos de acolhimentos para receber os moradores de casas atingidas pelas chuvas. Veja os endereços:

?? Na Vila Maria Augusta, os abrigos estão localizados nas ruas Joaquim Nabuco, 66, e Tiradentes, 126.

?? Na Vila Sônia, o acolhimento ocorre na estrada Valter da Silva Costa, 1.228

?? Na Vila Japão a estrutura está localizada na rua São Roque, 215.

Os moradores acolhidos nos abrigos têm lugar para dormir, recebem alimentação e água, suporte da equipe de enfermagem, segurança da GCM e há espaços montados para a recreação das crianças. Para emergências, a Defesa Civil deve ser acionada pelo 199 para que seja feita a locomoção do morador para o abrigo.

Com Informações: G1 Mogi das Cruzes e Suzano