Compras na Shein, Shopee e AliExpress estarão mais caras a partir de amanhã (1)
Foto: Reprodução Internet

Compras na Shein, Shopee e AliExpress estarão mais caras a partir de amanhã (1)

A mudança ocorre devido ao aumento da alíquota do ICMS, que passará de 17% para 20% para produtos importados.

Compras em sites internacionais como Shein, AliExpress e Shopeeficarão mais caras para os consumidores brasileiros a partir de 1º de abril. A mudança ocorre devido ao aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passará de 17% para 20% para produtos importados.

A decisão foi tomada em dezembro de 2024 durante a 47ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), realiza em Foz do Iguaçu (PR).

Impostos podem encarecer produtos em até 60%

Varejistas internacionais alertam que a nova carga tributária terá impacto direto no preço final dos produtos. 

Desde agosto de 2024, quando foi encerrada a isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50, a tributação sobre compras internacionais já havia aumentado.

Agora, com o novo reajuste do ICMS, a carga total de impostos para consumidores pode chegar a 60% sobre o valor do produto. Isso ocorre porque a tributação inclui o imposto de importação de 20% somado ao novo ICMS de 20%.

Na prática, um produto que antes custava R$ 100 poderá ter um acréscimo de R$ 60 em impostos, resultando em um preço final de R$ 160 para o consumidor.

Por que ocorrerá o aumento?

Segundo os responsáveis pela medida, a elevação da alíquota visa equilibrar a tributação entre produtos importados e aqueles fabricados e comercializados no Brasil. Além disso, o aumento também tem o objetivo de proteger empregos e a renda no mercado nacional.

“Essa mudançareforça o compromisso dos Estados com o desenvolvimento da indústria e do comércio nacional, promovendo uma tributação mais justa e contribuindo para a proteção do mercado interno frente aos desafios de um cenário globalizado”, destacou o Comsefaz em nota, na época.

Com Informações: GZH

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